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Do Direito Para UX Design — Entrevista Com Maria Resende
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Do Direito Para UX Design — Entrevista Com Maria Resende

Neste bate-papo, Maria conta como seu background a ajudou a conquistar uma vaga como trainee na Siemens, em Portugal.

Confira essa entrevista para saber mais sobre a história da Maria e dicas para migrar para UI/UX Design.

Maria, conta um pouco mais sobre sua jornada até chegar em UX Design

Eu me mudei para Portugal em agosto de 2016 com o objetivo de mudar de carreira. No final da minha graduação eu sabia que não queria trabalhar com Direito, mas não tinha ideia de que rumo tomar. Acabei vindo para Portugal fazer um mestrado em Business, mas fiz apenas 4 meses do curso porque não me identifiquei.

Foi nesse momento que conheci um aluno do MID que também estava fazendo um mestrado aqui, e ele me explicou um pouco do que fazia e sobre o curso. Resolvi então transferir minha pós-graduação para Web Design e entrar no MID.

Esse foi o meu primeiro ponto de contato com UX Design, Design Thinking, entre outros conceitos. Eu nunca tinha ouvido falar nisso, mas para mim fez todo sentido. Eu me apaixonei, literalmente.

Interface final de projeto desenvolvido por Maria Resende, aluna do Bootcamp Master Interface Design (MID)

Fez todo sentido porque eu sempre quis trabalhar numa área criativa, mas tinha medo de não ter as skills necessárias, por vir do Direito. Hoje eu já enxergo vários pontos em comum entre com UX Design e Direito. Além de perceber que muito do meu background é bem útil para as atividades que venho desenvolvendo em UX Design.

Após concluir a pós-graduação, fiz um mestrado na área de Design e um curso de programação front-end, junto com o MID. Foi nesse momento, após fazer vários exercícios e assistir a várias aulas, que conquistei minha vaga atual na Siemens, em agosto desse ano. É muito gratificante poder realmente trabalhar com UX Design.

Dica de Leitura: Preciso de Background em Design para Migrar para UX?

Na sua opinião, quais são os pontos em comum entre UX Design e Direito?

A abordagem do UX é muito voltada para a forma de pensar, colocando-se sempre no lugar do outro, no caso o usuário. Percebi que eu tinha essas skills com meu background em Direito porque um bom advogado ou juiz tem que sempre se por no lugar da outra pessoa.

Além disso, o UX Design tem uma parte bastante teórica. Você precisa estudar e ler muito e eu já estava acostumada com isso. Acho até que as metodologias de Design podem ser aplicadas em outras áreas. O Design Thinking, por exemplo, pode ajudar em estratégias criativas de negócios.

Interface de projeto desenvolvido por Maria Resende, aluna no Bootcamp Master Interface Design (MID)

Como foi o processo para conquistar sua primeira vaga em UX Design?

Desde janeiro desse ano eu tenho investido muito em melhorar e tornar o meu perfil no LinkedIn mais atrativo. Aqui, o LinkedIn resume muito a sua vida profissional, então precisa ser ativo e criar uma boa rede de contatos – até os professores e diretores das universidades em que estudei estavam na rede.

Em Portugal tem muita vaga em UX/UI Design. Eu até perdi a conta de para quantas vagas apliquei, de 100 para cima! Lisboa quer se tornar a Capital Digital da Europa, então o governo está incentivando muitas startups e negócios que queiram entrar no país.

Fui me candidatando e recebi muitos nãos, mas não desisti. Fiz cerca de 40 entrevistas e apesar das negativas, eu encarei essa experiência como algo positivo. Na primeira entrevista, eu estava super nervosa. Na segunda, já não tanto. Depois de 30, eu já estava muito tranquila.

Em julho, fiz uma sucessão de entrevistas muito boas, com propostas interessantes. Uma delas foi na Siemens. Eu estava sem muitas expectativas, mas a entrevista correu muito bem. No dia seguinte, as duas entrevistadoras ligaram e disseram que me acharam a candidata ideal – inclusive, até aceitaram minha proposta de salário, que era um pouco maior do que eles ofereceram inicialmente.

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Interface de projeto desenvolvido por Maria Resende, aluna no Bootcamp Master Interface Design (MID)

Conta um pouco mais sobre a sua entrevista na Siemens

Depois de 40 entrevistas, eu já tinha visto praticamente de tudo. E fazer um teste de Design era o mais comum. Na Siemens, a entrevista foi bem diferente, eu percebi que eles estavam mais interessados na minha forma de pensar e conhecer minha personalidade.

Foram muitas perguntas para saber minha reação em diversas situações, foi bem intenso. Mas fora isso, não tive que fazer um teste prático – só precisei enviar minha documentação, comprovando meu ensino. Essa entrevistadora, que hoje é minha chefe, disse que gostou muito do meu background em Direito, pois me dá uma visão de mundo diferente e uma forma de pensar mais organizada.

Você acha que seu conhecimento em front-end teve algum peso na sua carreira em UX Design?

Até o momento, não muito. Eu vi algumas vagas que pediam esse tipo de conhecimento, mas eu fugi delas porque queria focar realmente em UX Design. Eu resolvi fazer esse curso com o objetivo de conseguir falar com desenvolvedores, caso precisasse em algum momento.

Na verdade, eu não gostei muito de estudar código e programação, saia das aulas exausta. Mas tem sido relativamente importante agora. Pois agora, consigo me comunicar com os programadores um pouco melhor e pelo menos ter uma certa noção se o que eu quero fazer é possível ou não.

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Interface de projeto desenvolvido por Maria Resende, aluna no Bootcamp Master Interface Design (MID)

Como o Master Interface Design (MID) te ajudou no processo de migração para UX Design?

Quando eu comecei a assistir as primeiras aulas do MID, eu lembro dos mentores falando que não precisava ser expert em Photoshop ou em criação de elementos visuais para se tornar UX/UI Designer. Na verdade, sua forma de pensar é o que é realmente importa, e se você é uma pessoa empática e capaz de adaptar a diversas situações.

Isso me deu um norte, mas ainda assim eu ficava me perguntando se seria realmente possível migrar de Direito para UX Design e até conversei em vários momentos com os mentores do MID.

Acho que o diferencial da Aela é ter uma rede de apoio, poder conversar com alguém da área e ter um feedback. Muito além da aula em si, é muito bom ter contato com pessoas experientes e dispostas a ajudar.

A estrutura do curso é sensacional. As aulas são muito boas e práticas. Eu sou uma pessoa muito difícil com aulas online, mas a abordagem do curso, indo direto ao ponto, é muito boa e estimulante. Os exercícios práticos também são essenciais – eu aprendi a mexer em várias ferramentas por causa dos ensinamentos do curso.

Mas, para mim, o mais importante é a comunidade; é poder falar com pessoas que estão vivendo aquele sonho com você e poder ouvir experiências. Isso faz toda a diferença.

Interface de projeto desenvolvido por Maria Resende, aluna no Bootcamp Master Interface Design (MID

O que você daria de dica para quem quer migrar para UX Design?

É algo que eu digo sempre para mim mesma – resiliência. Acho que essa é a palavra certa para tudo que você quiser fazer na sua vida, principalmente se quiser fazer uma mudança muito grande.

Eu passei por várias crises existenciais e pensei em desistir em vários momentos. O diferencial é ser resiliente e tentar mais uma vez, pois uma hora vai dar certo e vai ser quando você estiver menos esperando.

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