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O Inglês e a Curiosidade me Ajudaram a Migrar Para UX – Entrevista com Victor L.
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O Inglês e a Curiosidade me Ajudaram a Migrar Para UX – Entrevista com Victor L.

Victor é aluno do Bootcamp MID e nos conta como foi sua trajetória para migrar para UX, tendo um background em desenho industrial.

Ele conta como uma experiência ruim desmotivou seus estudos e como ele fez para se recompor e reestabelecer suas energias.

Além disso, Victor acredita que seu inglês fluente e sua curiosidade foram essenciais para mandar bem na entrevista de emprego!

Victor, conta um pouco da sua história, por favor

Felipe, muito obrigado pela oportunidade!

Meu nome é Victor Lyrio, eu moro no Rio do Janeiro, mas eu nasci em Salvador. Além disso, morei durante 4 anos nos EUA, na época em que meu pai foi fazer o doutorado por lá.

Nessa época, eu tive a oportunidade de estudar num colégio americano e, por isso, meu inglês é muito fluente.

Eu sempre gostei muito de tecnologia, computador e me dou bem com desenho também. Tentei cursar ciência da computação, mas não deu certo, então resolvi fazer desenho industrial, onde acabei me encontrando na área de produto.

Mas mesmo assim, eu sentia que algo não estava certo.

Comecei a pesquisar por outras áreas e acabei descobrindo o UX e UI Design. Eu achei bem interessante porque são áreas que conectam a tecnologia com design.

Decidi começar a estudar sozinho, até que um dia eu encontrei o Bootcamp MID da Aela.

Acabei vendo o Workshop gratuito de vocês e me convenci de fazer o curso, que me ajudou muito a crescer, a criar networking e a caminhar com meus estudos.

Tanto deu certo que hoje eu consegui migrar e estou trabalhando na área.

Em tempo: O que é o MID?

O que te encantou em UX e fez com que você quisesse migrar de carreira?

Eu vi uma conexão com a área de produto físico, que eu atuava na época.

O interesse apareceu quando percebi que o processo de criação era o mesmo, mas voltado pro digital, desenvolvendo softwares e aplicativos.

Então, a ligação foi essa, juntar algo que eu já fazia com meu interesse em trabalhar com tecnologia.

personas UX
Portfólio Victor Lyrio

Você começou estuando UX por conta. Por que você decidiu fazer o MID?

Eu cheguei a procurar cursos presenciais, mas eu não encontrei nada que me agradasse. Eu precisava de alguém junto comigo para conseguir entender melhor os temas mais específicos e para conseguir construir melhor essa conexão entre áreas.

Quando eu encontrei a Aela, eu vi que os ensinamentos estavam alinhados com o que eu procurava, e o curso aparentava ser muito bom e interessante.

Eu vi você, Felipe, no Workshop, falando do assunto de um jeito que despertou meu interesse e eu pensei que seria uma boa ideia começar o curso.

Esse foi um dos motivos de ter decido entrar para o MID.

UX jornada do usuário
Portfólio Victor Lyrio

Como que foi o seu processo de estudo?

Foi um período longo até eu conseguir a minha vaga e com certeza tiveram altos e baixo no processo.

Quando eu comecei a fazer o meu primeiro trabalho no nível zero, pensei até que estava indo bem. Mas quando eu comecei a receber o feedback dos mentores, percebi que talvez eu não estivesse tão bem assim!

Então, eu fui indo devagar.

Quando aconteceu a atualização do curso, eu praticamente fiz o nível 1 de novo. E foi nesse período que eu fiquei um pouco mais lento nos estudos.

Além disso, nessa mesma época, eu cheguei a trabalhar de forma experimental numa empresa durante 2 ou 3 semanas. Mas acabou não dando certo e isso me desanimou mais ainda.

Nisso, a minha produtividade caiu bastante; o psicológico ficou bem abalado.

Mas eu comecei a tentar buscar outras fontes de conhecimento, como conferências online, melhorar meu networking, conhecer outras pessoas.

Só depois que eu comecei a ver outras pessoas, outros trabalhos e assistir palestras que eu comecei a me empolgar de novo. Esse processo durou mais ou menos 1 ano.

Quando a empolgação voltou, consegui terminar o nível 1, comecei o nível 2 e então começaram a aparecer algumas oportunidades. Criei meu portfólio, começaram os processos e entrevistas e ai eu comecei a ficar mais animado.

O processo foi basicamente esse, até eu conseguir a minha primeira vaga em UX.

Dica de Leitura: 11 Medos Que Te Impedem De Migrar Para UX Design

Você teve uma chance de trabalho logo no começo, mas que não deu certo. Hoje, com mais maturidade, como você encara essa primeira experiência?

Eu estava com essa empolgação normal, da galera que acha que vai ser tranquilo e que vai conseguir mudar a empresa de uma hora pra outra.

Mas essa experiência de trabalho foi em um ambiente que eu não consegui me encaixar. Acho que a minha cabeça não estava num lugar correto.

Eu não me dei bem com algumas pessoas e as coisas acabaram realmente não funcionando.

Mas se me perguntassem se seria melhor eu não ter tido essa experiência, eu diria que muito pelo contrário.

Essa primeira experiência teve um impacto muito grande em mim; fez eu abrir meus olhos sobre como eu precisava agir e me comportar em relação ao trabalho.

O que eu percebi foi que, no trabalho, eu não posso ser a mesma pessoa que eu sou em casa. Mas essa ficha caiu só depois de toda essa situação.

Essa foi uma das lições mais difíceis que eu já tive.

hipóteses ux
Portfólio Victor Lyrio

Você comentou que, frente ao desânimo, você procurou palestras e conversou com pessoas. O que você encontrou nessas situações que fez com que você retomasse as energias?

Foi uma mudança mais lenta, não foi algo rápido.

Eu fui vendo nas palestras o que as pessoas faziam, quais os trabalhos que elas apresentavam; fui observando que esse mundo do UX era mesmo legal e que dava para continuar tentando.

Eu entendi que o problema não era eu ou a profissão.

Então, fui voltando devagar para esse caminho e quando começaram a aparecer oportunidades, desafios dos processos e feedbacks, a empolgação voltou com tudo.

E como foi voltar a estudar UX? Você mudou alguma coisa no processo?

Eu acho que eu voltei mais confiante e mais maduro. Consegui tratar os estudos com mais seriedade, me empenhando nos projetos, tentando fazê-los mais completos e complexos.

Como foi o processo para conseguir sua vaga atual?

Foi graças ao networking!

Eu vi um brasileiro postando num grupo de UX no Facebook, dizendo que tinha uma vaga para uma empresa internacional. Particularmente, eu fiquei com um pouco de receio, mas resolvi ver como que era.

Começamos a conversar e ele realmente me pareceu um cara legal. Ele morava no Canadá e disse que estavam procurando por um UX Designer júnior mesmo; e foi isso que me interessou na vaga.

Pensei: "eu já tenho o inglês e eles querem alguém júnior, acho que devo me encaixar nos requisitos".

Depois de conversarmos, ele me chamou para uma entrevista, que foi em inglês, claro; apresentei meu portfólio e conversamos mais um pouco.

Na sequência, eu já fui fazer uma entrevista com o CEO da empresa e fiquei com as expectativas mais altas, porque era a aprovação final.

Eu acredito que uma das coisas que me fez passar no processo foi o inglês.

Apesar da empresa ser internacional e ter UX Designers e gente de todo o mundo, o inglês nunca foi um requisito principal para eles. Contanto que eles conseguissem se comunicar, estava bom.

Só que na entrevista, quando eu comecei a falar, o CEO ficou impressionado na mesma hora.

Além disso, o que me ajudou também foi falar sobre aprendizado, que eu sou muito curioso e gosto de saber das coisas. Isso estava muito alinhado como pensamento dele. Ele quer que as pessoas aprendam sempre.

Então, acho que o meu inglês junto com esse meu processo de aprendizado contínuo foram importantes para conquistar a minha primeira oportunidade em UX.

Dica de Leitura: A Importância da Curiosidade na Carreira do UX Designer

Como está sendo trabalhar com UX Design?

A experiência está sendo melhor do que eu esperava.

A galera é muito agregadora e o ambiente é muito amigável. Todas as reuniões a gente começa falando besteira para quebrar o gelo, parece que estamos conversando com amigos do dia a dia.

Além disso, o ambiente é sempre de aprendizado, o que alinha bem com meus valores.

Eu entrei junto com outros 3 brasileiros e, por um acaso, acabei não conhecendo o brasileiro que me entrevistou. Ele estava de saída e foi uma pena não o ter conhecido melhor.

Outra coisa, eu tenho bastante liberdade para dar ideias e acho isso algo muito bom. Mesmo no começo, sem conhecer direito o produto, eu me sentia à vontade para falar minhas percepções e insights.

No mais, eu acabo fazendo mais UI do que UX, mas não me arrependo. Desde o início eu sabia que trabalharia com alo que eu gostava e hoje eu me sinto bastante confiante.

No começo eu estava meio apreensivo, com medo de fazer algo errado o ser demitido. Mas hoje em dia eu me sinto leve e muito bem integrado na empresa.

color scheme ux
Portfólio Victor Lyrio

Como é trabalhar remoto para uma empresa de outro país? Tem algum impacto no fuso horário?

A minha sorte é que o fuso é o de Toronto/ Nova Iorque, então eles estão uma hora a menos em relação ao Brasil. Isso me ajuda bastante!

A minha comunicação é principalmente com o time de design e com o CEO. O time de design é composto quase que totalmente por brasileiros, só tem uma pessoa que é canadense lá. Então tem essa facilidade.

As pessoas de outros países, como China, Índia, eu não tenho tanto contato. Só acabo encontrando em reuniões maiores.

Então, não tenho muita dificuldade com o trabalho remoto, está sendo bem tranquilo na verdade.

O que eu tive que adaptar foi meu espaço de trabalho aqui em casa. Montei um Home Office porque senti a necessidade de ter um lugar focado no trabalho.

Inicialmente, eu trabalhava do meu quarto, mas acabou que o lugar de descanso se tornou também meu lugar de trabalho. Eu quis mudar isso.

Dica de Leitura: Trabalho Remoto – Quais as Perspectivas Durante e Pós-Pandemia?

Se você voltasse no tempo, o que você contaria para o Victor do passado sobre essa trajetória toda?

Eu acho que se eu pudesse voltar, eu deixaria o Victor do passado quieto, para eu conseguir chegar aonde eu cheguei.

Eu sei que eu passei por diversas dificuldades e momentos difíceis, mas não mudaria nada porque eu gostaria que o Victor do passado vivesse as mesmas coisas para que eu pudesse chegar exatamente no mesmo lugar que eu estou.

Então, não falaria nada para ele! haha

design sprint
Portfólio Victor Lyrio

Victor, obrigado pelo seu tempo e muito sucesso na sua trajetória!

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