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Trajetória de Evolução: Do Design Digital ao UX – Entrevista com Henrique Olson
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Trajetória de Evolução: Do Design Digital ao UX – Entrevista com Henrique Olson

Nesta entrevista, você irá acompanhar a jornada inspiradora de Henrique Olson, aluno do Master Interface Design, que transformou sua paixão pelo design em uma carreira internacional em UX e Product Design.

Henrique compartilha os desafios, aprendizados e estratégias que moldaram sua trajetória. Além disso, exploraremos como foi sua transição para o UX Design, a dinâmica do trabalho remoto colaborativo e dicas valiosas para quem também deseja migrar para a área.

Henrique, por favor, apresente-se.

Olá Felipe, sou o Henrique, moro no Rio Grande do Sul, e atuo como UX e Product Designer desde 2021.

Comecei na Aela em 2020, mas desde 2018 eu venho estudando e me aprofundando em UX Design.

Me formei em design digital na faculdade, onde aprendi sobre interfaces e eventualmente sobre User Experience, uma matéria que desde sempre me atraiu profundamente.

Quando conheci a Aela, percebi a oportunidade de unir todas essas disciplinas e aplicar em projetos práticos. Minha trajetória profissional está em constante crescimento, buscando sempre evoluir.

Você mencionou seu interesse pelo UX e pela conexão de pontos. O que especificamente chamou sua atenção no UX e gerou esse desejo de ingressar na área?

No final da faculdade, eu acabei fazendo o TCC sobre um aplicativo, só que eu ainda não conhecia todas as metodologias de UX.

Quando eu saí da faculdade, fui procurar o que fazer, e tinha a ideia de ir mais para o lado de marketing. Comecei a trabalhar como social media naquela época e, em um prazo curto, já vi que não me interessava tanto.

Então, eu achei uma pós-graduação em UX. E conectei muito com meu TCC porque tinha a questão da usabilidade, tinha a questão do produto e tinha a questão de trazer algum benefício para o usuário ao proporcionar essa experiência de forma diferente e agradável.

E foi isso que eu conectei da faculdade para a pós-graduação.

E quando eu entrei na pós-graduação, aprendi muito mais sobre metodologias ágeis, pesquisa e design thinking, que me interessou muito, essa questão do processo de descobrir e depois definir.

Então, esses foram os pontos que me chamaram a atenção enquanto eu estava na pós-graduação e estava desenvolvendo alguns projetos específicos das disciplinas.

Por que você decidiu entrar no MID, mesmo tendo essa pós, e uma bagagem em disciplinas de UX?

Esse ponto é bem bacana, porque como eu ainda estava trabalhando como social media e estudando UX, eu queria realmente fazer a troca e começar a trabalhar na área.

Então, eu comecei a me candidatar para muitas vagas, fazendo testes e algumas vezes coletando feedbacks desses testes.

Inclusive, eu até chamei professores antigos da faculdade para me darem alguns feedbacks no que eu estava fazendo nesses testes.

E muita coisa era sobre a questão visual. E em um feedback específico, me recomendaram a Aela.

Eu acabei vendo o site da Aela e me interessei pelo MID.

Então foi isso, nessa jornada de buscar oportunidades e coletar feedbacks, acabei recebendo a indicação da Aela.

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Ficou claro nesses feedbacks o que você tinha exatamente que trabalhar para melhorar?

Eu recebia muito feedback da questão visual, porque eu fazia esses testes e deixava claro que realizava uma pesquisa e seguia um processo. No entanto, quando chegava na parte visual, não agradava tanto.

E foi esse o feedback que eu recebi.

Mas quando entrei no MID, na verdade conectei muitas coisas mais, sobre como conduzir o processo do começo ao fim, realizando a descoberta e definição para chegar à interface e ter um produto bacana.

Então, o ponto de melhoria era o visual, mas ao entrar na Aela, toda essa questão do processo do design thinking foi conectada mais fortemente.

E em qual momento você sentiu que estava preparado para buscar uma vaga na área?

Essa é uma parte que para mim foi diferente, talvez.

Porque eu já vinha me candidatando antes mesmo de entrar no MID.

Em 2020, eu comecei a estudar no MID e continuei me candidatando como já vinha fazendo anteriormente. Talvez até com mais dedicação à medida que os projetos do curso fossem ficando prontos.

Eu estava bastante ansioso para entrar no mercado.

Depois que comecei o MID e comecei a ter os projetos publicados no Behance, em um portfólio, percebi que estava avançando mais nos processos de entrevista.

Antes, eu costumava parar na primeira ou segunda fase, e depois passava a conseguir chegar à fase final, onde a escolha estava entre mim e outro candidato.

Os feedbacks que estava recebendo estavam melhorando, porque meu material estava ficando aprimorado.

Então, minha busca por oportunidades na área sempre foi constante, e eu sempre tentava aprender com as entrevistas, os testes e os feedbacks.

O que você percebeu que foi o diferencial para você finalmente conseguir uma oportunidade na área?

Não sei se é uma ironia, mas acho que o principal diferencia para a vaga que consegui foi justamente a parte visual.

Acredito que o visual teve mais peso nessa vaga, talvez por haver menos candidatos, não sei.

Mas falando do meu processo, sempre apresentei todo meu pensamento por trás da solução, e acredito que naquele momento minhas habilidades em visual design tinham evoluído bastante.

Então, acredito que esse foi um ponto definidor do meu processo.

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Conta um pouco como é mais ou menos o seu dia a dia como Product Designer?

Estou há dois anos e meio, mais ou menos, na área.

Comecei trabalhando numa empresa que tinha um produto de e-commerce, mas ainda estava em fase de criação, estavam começando. Mas eu estava focando mais no website.

Continuei me candidatando para outras empresas e depois entrei em uma empresa com um produto mais voltado para B2B.

Trabalhar com produto é muito legal porque você está sempre buscando entender como uma funcionalidade vai operar da melhor forma. E você pode estar impactando a vida dos usuários do produto que está aprimorando.

Então, é bacana colaborar com todo o time, ter a oportunidade de trabalhar com desenvolvedores, product managers e até com pessoas de business para entender mais sobre como está indo o negócio.

Gosto muito de fazer toda essa parte de colaboração e de tentar compreender as diversas perspectivas que existem sobre um único produto.

Hoje, você trabalha remoto ou presencialmente?

Trabalho remoto.

Como é trabalhar colaborativamente estando remoto?

Eu acho muito tranquilo.

Algo que carrego comigo é a busca por conversar com as pessoas.

Eu não fico esperando que alguém venha me fornecer informações sobre algo, ou não.

Se preciso de uma informação e tenho um ponto de contato, pergunto. E talvez precise conversar com mais pessoas, então me apresento a elas. Explico o que necessito e questiono se podem me auxiliar.

Então, estou sempre buscando fazer essas conexões e, na verdade, o trabalho remoto até facilita. Basta procurar o nome da pessoa no Slack, enviar um e-mail, uma mensagem, me apresentar e explicar o que preciso para realizar meu trabalho.

Hoje você trabalha numa empresa fora do Brasil. Como é a comunicação? Você teve que se adaptar?

Adaptação sempre existe, né!

Por mais que você fale inglês, sempre há sotaques diferentes. E a empresa que trabalho é do Canadá, mas é uma empresa bastante global.

Então há pessoas de todo canto do mundo e a questão do sotaque é bem marcante, temos que lidar com isso.

Mas é uma experiência boa e gratificante quando você começa a conhecer outras culturas e colabora com pessoas de diversas partes do mundo.

Inclusive, tenho que superar barreiras de fuso horário, às vezes precisando estar mais cedo numa reunião com a Europa ou até mesmo ficando até mais tarde para participar de uma reunião com o pessoal de Vancouver, por exemplo. Então é bem bacana.

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Você fez alguma coisa para superar esses desafios?

Foi um processo.

Na verdade, a empresa na qual eu trabalhava antes, que estava localizada em São Paulo, foi adquirida por essa empresa canadense.

Então houve um processo de adaptação que envolveu pegar pequenos projetos e tarefas para entender os processos da empresa, bem como os produtos.

Demorou um certo tempo para compreender bem todo o contexto, mas eles foram bastante pacientes.

Quando uma empresa está interessada em ajudar você a se desenvolver, ela vai oferecer apoio e te dar esse tempo de adaptação.

Quando comecei a trabalhar com uma designer mais sênior em um projeto específico, as coisas começaram a fluir. Foi aí que comecei a aplicar realmente os processos, a entender mais e a aprender mais.

Devido a esse progresso, no início deste ano, fui designado como líder do projeto. Tive a oportunidade de exercitar minhas habilidades de liderança em conversas com outros times, desenvolvedores, a equipe de negócios e de produto.

Foi um resultado positivo que obtive após meu primeiro ano de adaptação, durante o qual tive várias barreiras para superar.

Durante a sua jornada, você se manteve firme estudando e se candidatando a vagas. Tem alguma dica para dar às pessoas lidarem com a ansiedade?

Não é uma tarefa fácil nem perfeita.

Acredito que tive momentos em que não consegui estudar tanto também, e acho que isso faz parte de ser consistente. Você precisa estar ciente de que não consegue ser perfeito o tempo todo.

Então, quando continuei me candidatando, sempre tive um objetivo muito claro em mente. Para mim, isso é o que funciona. Tenho um objetivo definido, sei onde quero chegar em um curto ou médio prazo, e isso tem um poder muito forte para me manter motivado nesse período. Busco formas de me manter organizado e constante.

Portanto, se alguém se identifica com isso, acredito que seja uma boa estratégia.

E qual é o seu grande sonho na carreira?

Tenho o sonho de ter a possibilidade de viajar mais e trabalhar remotamente, podendo explorar diferentes lugares e experiências.

Isso é o que me motiva bastante.

Em relação à carreira, penso em seguir esse caminho estratégico por um longo período, buscando alcançar cargos e níveis de experiência mais elevados.

Essa é a visão que tenho para o futuro, no médio e longo prazo. Claro, não planejo muito distante, pois as circunstâncias também podem mudar rapidamente. Às vezes, começamos a ver coisas diferentes que podem alterar um pouco nossos objetivos.

Por enquanto, pretendo seguir mais uma trajetória de design estratégico. Atualmente, na empresa, desempenho mais o papel de UX do que de produto. Então, não me envolvo tanto em pesquisa ou design visual. No entanto, em breve, pretendo fortalecer esses aspectos para aprimorar minhas habilidades.

E esse é o plano.

Tenho o objetivo de alcançar um nível internacional, onde as condições de trabalho são melhores e as empresas estão abertas à globalização. É o meu objetivo, é o meu sonho de onde quero chegar.

O que você diria para ajudar um colega que também tivesse interesse em migrar para UX?

Diria para seguir em frente, com certeza. É muito gratificante trabalhar nessa área, especialmente se conseguir uma oportunidade remota. Ter a flexibilidade de trabalhar em casa é ótimo.

Em relação a um passo a passo, sempre enfatizo a importância da organização.

Portanto, seja estratégico quanto a onde você quer chegar e organize isso de forma visual. Gosto de usar tópicos, colocando as atividades que preciso realizar para atingir meu objetivo.

E siga em frente, estudando pouco a pouco, com consistência todos os dias.

Acredito que esses pequenos passos, com certeza, levam aos resultados desejados.

Dica de Leitura: UX Design: Como Atuar Internacionalmente?

Quanto tempo você acha razoável para alguém começar a estudar e conseguir uma oportunidade?

Eu não fui um grande exemplo nesse sentido, porque me mantive aplicando constantemente.

Mas acredito que um ano é um período no qual a sua mentalidade irá evoluir consideravelmente nos processos de design.

Você realizará projetos, receberá feedbacks sobre eles e a partir dessas experiências, estará sempre pensando em como melhorar.

Um fator que fez diferença para mim foi a consistência. Quando você volta e estuda de maneira constante, consegue desenvolver uma qualidade mais elevada em seus estudos. Portanto, a consistência e a progressão gradual com certeza resultarão em um trabalho de maior qualidade. Em cerca de um ano, você estará preparado para ingressar no mercado.

Cada um tem seu tempo mesmo e é importante respeitar isso

E saber que quando você começa a se candidatar, também terá o tempo de aprendizado das entrevistas e todo aquele processo.

Se você tivesse que recomendar um livro, qual seria?

Sendo completamente honesto, tenho muita dificuldade com a leitura. Ainda estou trabalhando para melhorar essa habilidade.

Este ano, consegui meu primeiro livro de UX, que foi "Continuous Discovery Habits" da Teresa Torres, e achei o livro incrível. Conectou com tudo que estou vivendo agora, então é muito interessante.

Uma dica é tentar ler um pouco a cada dia, isso pode ajudar a superar o problema de concentração, que é o que eu tenho.

Você tem algum recado final?

Só gostaria de expressar meu agradecimento. Esta jornada junto com a Aela, sem dúvida, me auxiliou a alcançar grandes conquistas, e estou confiante de que continuaremos nesse caminho.

É uma comunidade muito positiva para se fazer parte, porque todos os colegas estão sempre dispostos a colaborar. Portanto, é um lugar excelente para desenvolver o aprendizado.

Henrique, obrigado pelo papo e muito sucesso na carreira!

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