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Perspectiva: Aprenda Como Utilizar Essa Técnica Nas Artes Visuais
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Perspectiva: Aprenda Como Utilizar Essa Técnica Nas Artes Visuais

Perspectiva: Aprenda Como Utilizar Essa Técnica Nas Artes Visuais cover

O que é perspectiva?

Nas artes visuais, a perspectiva pode ser definida como um recurso gráfico que utiliza o efeito visual de linhas convergentes para criar a ilusão de tridimensionalidade do espaço e das formas, quando estas são representadas sobre uma superfície plana, como a do papel de desenho, uma fotografia ou uma imagem criada no Photoshop.

O efeito visual das linhas convergentes

Para compreender a influência das linhas convergentes na representação gráfica em perspectiva, observe o exemplo ilustrativo do cubo abaixo:

A aplicação das linhas pontilhadas 1, 2 e 3 convergentes para o ponto P constroem as arestas de suas faces A e B, causando afunilamento a medida que se distanciam do primeiro plano, gerando um efeito visual de volume.

Dessa forma, reproduzem-se as características que são próprias da perspectiva.

Ambiente em perspectiva

O mesmo esquema gráfico com linhas convergentes deslocando-se para um ponto pode ser aplicado em qualquer tipo de desenho.

No exemplo do ambiente abaixo, elas são as responsáveis pela sensação de espaço existente entre o primeiro e o último plano, dando efeito de profundidade.

As linhas que representam as arestas dos objetos são denominadas de linhas de fuga.

Elas fazem parte de um conjunto de recursos gráficos classificados como elementos da perspectiva, indispensáveis na construção esquemática de formas e do espaço, imitando a percepção visual do olho humano.

Elementos da perspectiva

Agora que sabemos o que é perspectiva, vamos entender quais os elementos que fazem parte dela.

Existem quatro elementos da perspectiva que determinam o nível e o ângulo visual do espectador no contexto do desenho, são eles:

  1. Linha do Horizonte;
  2. Ponto de Vista;
  3. Ponto de Fuga;
  4. Linhas de Fuga.

Para um estudo, ainda que básico, sobre perspectiva, é necessário conhecê-los e saber o modo correto de sua aplicação.

Linha do horizonte

É o elemento da construção em perspectiva que representa o nível dos olhos do observador (linha horizontal pontilhada LH).

Numa paisagem, é a linha do horizonte que separa o céu e a terra. Vista ao longe, ela está na base das montanhas e risca horizontalmente o nível do mar.

Ponto de vista

Na representação gráfica da perspectiva é comum o ponto de vista ser identificado por uma linha vertical perpendicular a linha do horizonte. O ponto de vista (PV) revela-se exatamente no cruzamento dessas duas linhas.

Dependendo do ângulo visual de observação do motivo, a linha vertical que localiza o ponto de vista pode situar-se centralizada na cena compositiva ou em um de seus lados, esquerdo ou direito.

Ponto de fuga

É o ponto localizado na linha do horizonte para onde todas as linhas paralelas convergem, quando vistas em perspectiva (PF).

Em alguns tipos de perspectiva são necessários dois ou mais pontos de fuga. Em situações como estas, pode haver pontos tanto na linha do horizonte quanto na linha vertical do ponto de vista. Em alguns casos é possível o ponto ficar fora tanto da linha do horizonte quanto do ponto de vista.

Linhas de fuga

São as linhas imaginárias que descrevem o efeito da perspectiva convergindo para o ponto de fuga (linhas convergentes pontilhadas). É o afunilamento dessas linhas em direção ao ponto que geram a sensação visual de profundidade das faces em escorço dos objetos em perspectiva.

O uso dos elementos da perspectiva, em conjunto, permitem a elaboração de esquemas gráficos necessários para desenhar objetos contextualizados em ambientes ou paisagens sem distorção estrutural.

Veremos a base destes recursos gráficos conhecendo os diferentes tipos de visualização em perspectiva.

4 tipos de perspectiva

Dependendo da posição ou do nível visual em que um objeto esteja em relação ao observador, a sua representação em perspectiva pode ser aplicada com um, dois ou três pontos de fuga, resultando em 4 tipos de perspectiva:

  1. Paralela;
  2. Oblíqua;
  3. Aérea;
  4. Contra plano.

Veja a seguir os detalhes de cada uma dessas perspectivas.

Perspectiva paralela (1PF)

No desenho em perspectiva paralela as linhas de fuga deslocam-se apenas para um ponto (PF). Objetos nessa situação apresentam sua face frontal paralela ao observador, tanto os que estão localizados à sua frente, quanto à sua esquerda, ou à direita.

Um detalhe a ser observado é que na perspectiva paralela o ponto de vista (PV, linha pontilhada vertical) localiza-se em posição perpendicular a linha do horizonte, situada tão próximo ao ponto de fuga que parece estar sobre ele (PF).

Perspectiva oblíqua (2PF):

Quando um o objeto fica em posição oblíqua, ou seja, com uma de suas arestas voltada para o observador, suas linhas de fuga deslocam-se para dois pontos (PF1 e PF2).

Em casos como este, observe que nenhuma linha na estrutura do objeto foi representada na posição horizontal. Quando não são verticais é porque deslocam-se para um dos pontos de fuga.

Em relação ao ponto de vista (PV), sua representação na linha do horizonte está centralizada entre os dois pontos de fuga (PF1 e PF2). E estes, por sua vez, devem estar o mais distante possível um do outro para evitar erros no desenho.

Perspectiva aérea (3PF)

Quando observamos um objeto em posição oblíqua a partir de um nível visual bastante alto, para melhor representá-lo tridimensionalmente, é necessário o uso de três pontos de fuga. Dois deles ficam na linha do horizonte e o terceiro é representado na vertical do ponto de vista.

Em circunstâncias como estas, raramente visualizamos a existência de linhas horizontais ou verticais na estrutura do objeto. Todas são convergentes e deslocam-se para um dos três pontos de fuga.

Quanto ao ponto de vista (PV), este obedece aos mesmos critérios da perspectiva oblíqua. Permanece representado num ponto central entre os pontos de fuga PF1 e PF2 na linha do horizonte (LH).

Perspectiva de contra plano (3PF)

A perspectiva de contra plano tem as mesmas características da perspectiva aérea, enquanto representação com três pontos de fuga.

Porém, a principal diferença está no nível visual muito baixo do observador tornando-a oposta no modo de visualização e alterando, portanto, a localização do terceiro ponto de fuga (PF3).

Nesse novo contexto ele é representado acima da linha do horizonte. Veja o exemplo ilustrativo:

Esse foi um estudo básico sobre perspectiva. Há muito ainda o que ser explorado sobre o tema. A ideia aqui foi apresentar a vocês esse conhecimento técnico, o qual acredito ser de grande relevância no momento de criação de imagens no Photoshop.

Ter esse conhecimento em mente vai ajudá-lo não somente na hora de montar sua imagem, mas também na hora de procurar seus assets (imagens) para poder realizar composições.

Espero que tenha curtido e procure estudar mais sobre perspectiva.

Vou deixar como dica, o livro Perspective Made Easy do Ernest Norling, com ele você terá uma ótima fonte de estudo.

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