Entrevistas Entrevistas
Product Designer na MJV — Entrevista com Alexandre Borges
Lista de conteúdos
Entrevistas Entrevistas

Product Designer na MJV — Entrevista com Alexandre Borges

Alexandre Borges, aluno do nosso Bootcamp Master Interface, trabalhava como facilitador na Avon, mas sempre foi um admirador de ilustrações, do design gráfico e gostava de desenhar. Em 2016, decidiu começar a faculdade de design gráfico. No mesmo ano, conheceu a Aela e se matriculou junto com seu irmão, André Borges, no Bootcamp MID para estudar UX Design.

Alexandre tinha apenas meia hora por dia para estudar. Ele conciliava esse tempo com a faculdade, o Bootcamp e o trabalho.

Mas mesmo com todas as dificuldades, ele conseguiu migrar para UX e conseguiu sua primeira oportunidade numa grande empresa!

Alexandre, conta um pouco do seu background

Eu não vim de um background de Design.

Meu último trabalho, antes da MJV, foi como facilitador da Avon, em 2017. Porém, eu estudava por minha conta um pouco design gráfico e sempre fui muito apaixonado por criação e, principalmente, ilustração.

Então, comecei a pesquisar e conhecer cada vez mais a área, até que descobri o Bootcamp MID. Ao mesmo tempo, decidi fazer uma faculdade de design gráfico.

Assim, era um grande desafio conciliar o trabalho com a faculdade e o Bootcamp. Eu, sinceramente, achava que era somente “mais um curso online” e que seria “fácil” concluir. Mas aí eu me enganei: o Bootcamp precisa de muita dedicação e estudo.

A Aela preza muito pela qualidade de ensino, fazendo você aprender de verdade. Para isso, você tem o apoio fundamental da mentoria, que sempre está ali para te dar os feebacks. O mesmo trabalho pode ir e voltar várias vezes, até você aprender realmente.

E foi com a Aela que eu conheci mais a fundo o que era o UX Design- termo que eu escuta bastante e via nas matérias da faculdade. Mas acredito que é somente “colocando a mão na massa”, como a fazemos no MID, que conseguimos entender realmente o que é UX Design.

Dica de Leitura: Preciso de Background em Design para Migrar para UX?

Como foi conciliar a faculdade, o MID e o trabalho?

Eu não criei metas enormes para mim. Criei pequenos objetivos de estudo. De início, com pouco tempo, eu buscava apenas entender mais sobre a área de UX.

Assim que comecei o MID, consegui férias do meu trabalho e pude focar melhor nos estudos e fazer os trabalhos.

Entretanto, quando retornei das férias, eu tinha apenas meia hora por dia para me dedicar ao MID. Mas eu sabia que era melhor estudar pouco do que nada. Assim, eu continuava.

Fiquei nessa rotina de trabalho e estudos até chegar no nível 2 do Bootcamp. Eu já estava realmente cansado, e percebi que para me tornar um UX Designer, eu precisaria me dedicar mais.

Além disso, o meu trabalho, como facilitador na Avon, era totalmente diferente daquilo que eu estava estudando na época. Ou seja, não haveria possibilidade de eu aplicar o que estava estudando e gostando, onde estava.

Por isso, tomei a decisão de sair do meu trabalho e focar apenas nos estudos. Dessa forma, eu teria o período da manhã e da tarde para me dedicar aos projetos do MID.

Portfólio UX Design Alexandre Borges
Sketches redesign do site Nespresso — projeto MID nível 3 — Alexandre Borges

Como era sua nova rotina, focando apenas nos estudos?

Tinha agora mais tempo e uma rotina de estudos que ia das 07 da manhã até às 17 horas. Mas durante o final de semana eu não estudava.

Nesse ritmo, fiquei por aproximadamente 8 meses, de quando eu sai do meu trabalho até consegui a vaga como UX Designer na MJV.

Então, com mais tempo disponível para me dedicar, eu seguia à risca as dicas que eram passadas pelos mentores de não pular as etapas e realizar um trabalho com rigor e consistência.

Eu sabia que no momento que fosse explicar meu portfólio para um recrutador, precisaria falar com propriedade sobre tudo que havia desenvolvido até ali, explicar com todos os detalhes o porquê de cada fonte, de cada cor, de cada pergunta, por exemplo.

Dica de Leitura: Portfólio de UX Design – 7 Erros Para Você Não Cometer

Quando você começou a aplicar para vagas em UX Design?

Quando eu já estava no nível 3 do MID.

Comecei a me engajar no LinkedIn, a preparar meu portfólio — que tinha apenas os 3 trabalhos que eu havia feito no MID — e a atualizar meu currículo. Só ai que comecei a aplicar para algumas vagas.

O fato de haver somente 3 projetos em meu portfólio não era visto como algo ruim pelos recrutadores, já que eu sabia explicar muito bem o que tinha desenvolvido ali.

Portfólio UX Design Alexandre Borges
Wireframes redesign do site Nespresso — projeto MID nível 3 — Alexandre Borges

Como foram suas entrevistas?

Ao todo, antes de entrar na MJV, eu fiz em torno de 20 entrevistas.

A primeira vez que eu apliquei para uma vaga recebi o retorno quase que imediato. Praticamente, no mesmo dia.

Entretanto, eu ainda não estava tão seguro. Recebi uma ligação de um recrutador e conversei com ele durante alguns minutos. Acho que ele percebeu que eu ainda não estava tão preparado, pois eu estava muito nervoso. Ele não ligou para mim no outro dia.

Apesar disso, não fiquei triste. Encarei como aprendizado, pois sabia que eu teria outras oportunidades.

Portfólio UX Design Alexandre Borges
Jornada dos Usuários para o projeto de redesign do Wikipédia — projeto MID nível 1 — Alexandre Borges

Como foi seu processo para entrar na MJV?

Minha entrevista na MJV parecia mais uma conversa do que um processo seletivo, propriamente dito. Pois, a essa altura, depois vários “nãos” e participar de mais de 20 entrevistas, eu me sentia mais seguro.

Essa vaga eu encontrei pelo LinkedIn e a descrição não especificava se era júnior ou não. Porém, eu tinha todos os requisitos que estavam sendo solicitados.

Então, para minha surpresa, recebi a ligação em menos de uma semana e fui convidado a ir a até à MJV participar de uma entrevista.

Chegando lá, passei por 40 minutos de entrevista, com várias perguntas. Um líder de Design fazia perguntas específicas e técnicas, e uma mulher representava o RH.

Desde o primeiro no contato fui sincero e deixei claro que eu não tinha experiência alguma e que nunca havia trabalhado em uma empresa como UX Designer. Além disso, reforcei o meu desejo de aprender e construir a minha carreira naquela empresa.

Para minha surpresa, recebi a ligação que eu havia passado no processo seletivo e fui contratado.

Dica de Leitura: LinkedIn para Designers – Dicas Para Melhorar Seu Perfil

Como está sendo seu trabalho hoje na MJV?

Já estou com há meses na MJV e fui muito bem recebido. Cheguei bem na etapa da imersão com um dos clientes, que trabalha com gestão de apólices de seguro.

Então, de cara, me senti parte daquele lugar e confortável o suficiente para expor minha opinião, conforme o contexto do projeto. Já participei de um workshop de cocriação e de toda fase de criação de wireframe.

Agora estamos construindo as telas do projeto, que tem muitas regras. Isso me fez (e me faz) ler o escopo quase que diariamente. Mas agora já estamos na entrega.

O Israel, que também é aluno do Bootcamp MID, falou uma coisa que faz bastante sentido e é o que eu estou buscando fazer: entender o objetivo da empresa e do projeto. Isso é fundamental.

Portanto, eu tenho desejo de desenvolver minha carreira na MJV. Além disso, quero que o UX Design seja difundido por toda a empresa, de uma maneira agradável. Pretendo também focar no inglês, pois é muito importante na nossa área.

Portfólio UX Alexandre Borges
Mockups mobile redesign do site Nespresso — projeto MID nível 3 — Alexandre Borges

Quais são as dicas que você daria para quem deseja migrar para UX Design?

Tenha paciência, primeiramente.

Não se cobre ou se compare tanto. Tenha mais foco e menos ansiedade.

Busque compartilhar com a sua família, com as pessoas que você convive diariamente, quais são seus planos. No meu caso, eu alinhei com meus pais e com meu irmão que iria ficar 6 meses apenas estudando, pois eu realmente queria trabalhar como UX Designer.

O portfólio é outro ponto muito importante e ele precisa estar o mais completo e organizado possível.

Não tenha medo de fazer várias entrevistas e receber muitos “nãos”. São eles que deixarão você mais forte, com mais coragem e maturidade.

E a dica principal: não deixe de estudar nunca. Leia bastante sobre a área, se engaje no LinkedIn e converse com as pessoas. Pois, as perguntas, nas entrevistas, nem sempre serão técnicas.

Programas

Nosso maior orgulho é todo mês ter pessoas da comunidade contratadas em grandes empresas, em países como
Brasil, EUA, UK, Irlanda, Alemanha, Holanda, Espanha, Portugal, Áustria, Rep. Tcheca, Nova Zelândia e Canadá.

Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro
Parceiro Parceiro