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De Designer Gráfico a Product Designer — Entrevista Com Amanda Damasceno
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De Designer Gráfico a Product Designer — Entrevista Com Amanda Damasceno

Amanda compartilha conosco como foi esse processo de mudança de área até o momento que ela conseguiu sua primeira oportunidade como Product Designer.

Amanda, conta para a gente um pouco da sua trajetória até conseguir migrar para UX.

Eu me formei em 2014, em Design Gráfico. E sempre atuei nessa área gráfica, com editorial, publicidade, campanhas, e eu nunca me interessei muito pela área digital.

Eu descobri o curso Master Interface Design (MID), acabei entrando e hoje eu consegui meu primeiro emprego oficialmente na área. Eu sou originalmente de Recife e, apesar daqui a área de UX ser muito menor que em São Paulo, ainda assim tem muitas empresas e oportunidades na área digital.

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Como era a sua rotina quando você trabalhava com Design Gráfico?

Era boa! Eu sempre gostei muito do que eu fazia. Mas, comparado com o UX, eu sinto que hoje eu trabalho mais com a parte estratégica do negócio. Até entramos um pouco na questão do usuário na hora da campanha. Mas é muito menos e essa foi uma grande diferença que eu senti.

A vida em agência era correria. Eu trabalhava com uma marca editorial. Mas o que eu senti foi sempre isso: era muito mais mão na massa do que estratégico e eu estava me sentindo estagnada, como se a área estivesse parada. Foi o que me fez querer mudar para UX Design, na realidade.

Sketches do projeto Guia Bolso do portfólio da Amanda

Qual foi o grande desafio dessa mudança? Como você está sentindo agora?

O que eu estou sentindo é que a gente trabalha muito mais com a parte estratégica, no sentido de pesquisa e de falar com as pessoas. Eu sempre trabalhei com meu fone de ouvido no computador e hoje em dia não.

Eu estou há duas semanas na empresa Fast Soluções Tecnológicas, em Recife, e não parei uma hora para ouvir música porque estou pensando a toda hora. Essa é grande diferença de ter que falar com as pessoas, de ter que se comunicar mais com os outros setores.

Uma parte que eu sinto grande dificuldade é a parte técnica, na hora da apuração, porque é bem diferente a resolução de pixel, a densidade de tela e nessa parte eu fiquei um pouco confusa no começo.

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Como está sendo esse novo trabalho?

Lá nós temos produtos próprios. É uma fábrica de software e também presta consultoria em tecnologia e inovação.

Atualmente, eu estou alocada em um projeto próprio, de gerenciamento de tarefas, horário e um pouco da parte financeira também, sendo responsável pelo design, features novas, entre outros.

E como foi para conseguir essa sua primeira oportunidade em UX Design?

Eu estava há quase dois anos numa empresa de editorial, onde eu fazia catálogos de revenda e cosmética.

Nisso, veio o Bootcamp Master Design Interface (MID), que apareceu de uma forma muito louca — um amigo meu comentou enquanto estávamos em um almoço. Eu falei para ele que estava me sentindo estagnada no meu trabalho e ele disse que a área de UX estava com muitas oportunidades. E dai ele me apresentou o MID.

Geralmente eu penso muito antes de comprar qualquer coisa, mas dessa vez, em uma semana eu já tinha me inscrito. Eu comecei a fazer o Bootcamp, em julho de 2017, e três meses depois, eu já entrei em uma startup de detecção digital de doenças. Não entrei na área de UX, mas eu tenho certeza que o curso agregou para essa mudança porque mesmo tendo entrado na parte de marketing, ainda pude fazer dois sites enquanto estava lá.

Depois que eu saí de lá, foquei em estudar. Foi nesse período que comecei a fazer os trabalhos do curso, me empenhar mais e fazer alguns projetos pessoais.

Nesse último processo seletivo para a atual vaga que estou, começaram com o teste, na verdade me pediram para fazer um redesign de uma tela em três horas. Depois de alguns dias fui chamada para a entrevista, que foi ótima, e logo depois me convidaram para iniciar.

Dica de Leitura: Usando o Redesign para Compor seu Portfólio em UX Design

Como é a estrutura de equipe nessa empresa?

Então, lá só tinha um Designer, anteriormente. Agora, eu sou a segunda. Tem alguns outros, mas eles são mais voltados ao cliente. Esse Designer tem bastante experiência, então ele acaba sendo meu mentor, apesar de não ser meu supervisor.

É muito bom ter uma pessoa que entenda, na qual eu posso me inspirar. Até com o desenvolvedor, que fica na mesma sala, toda conversa é um grande aprendizado, especialmente porque eu sinto que é preciso trabalhar juntos para entendermos e desenvolver um projeto melhor para o usuário.

Eu cheguei a fazer uma entrevista antes dessa empresa, mas era para trabalhar sozinha como Designer. Eu não me sentia pronta ainda e ter uma pessoa trabalhando comigo era exatamente o que eu queria, alguém para ir caminhando comigo.

UI final do projeto Guia Bolso da Amanda

Conta pra gente como foi para criar seu portfólio de UX Design

É incrível que no curso, no nível zero, vocês falam para a gente fazer uma versão de alguns sites, como o estudo de caso da Wikipedia, e realmente é uma humilhação olhar agora, porque era horrível! Eu olho meus trabalhos antigos e fica claro o quanto eu evolui desde que comecei.

É um novo mundo, são outras diretrizes, outro pensamento. Eu comecei a fazer os trabalhos do curso e, como vocês falam “coloca o processo e descreve o máximo possível”. Já que em UX o que importa mais é como você chegou aquela solução do problema do usuário, e não simplesmente o design final. Essa é a melhor forma de mostrar para as empresas como você pensa e que você é capaz de entrega um design que funciona.

Estudo de Caso Wikipedia- nível 2 Bootcamp MID — Amanda Damasceno

Dica de Leitura: Portfólio de UX Design – 6 Dicas Essenciais para Montar o Seu

Qual o conselho que você daria para quem está buscando atuar como UX Designer?

Eu acho que ninguém precisa de um curso, necessariamente. Atualmente, você consegue aprender pela internet, o que importa de conteúdo. Mas, para mim, no caso, foi diferente. Com o curso, você tem uma mentoria, alguém que vem te guiando pelo caminho certo.

A mentoria de vocês fez toda a diferença para mim. É muito importante receber feedbacks do que estou fazendo certo ou errado, e como posso melhorar. As entrevistas com os profissionais que vocês fazem aqui também achei muito importante. Abriu muito minha mente.

O mais importante é aquela pessoa te levando para o caminho certo. Na internet, você pode ficar muito perdido, sem saber para onde ir. Mas com o curso, você tem muito direcionamento e realmente abre a cabeça para outro mundo, porque é realmente bastante coisa.

Dica de Leitura: 11 Razões que Fazem do MID um Curso de UX/UI Design Incrível

Estudo de Caso Wikipedia — nível 2 Bootcamp MID — Amanda Damasceno

E quais são seus planos para o futuro?

Quero deixar de ser júnior! Quero aprender muito e passar mais tempo na empresa que eu estou para realmente aprender e desenvolver minhas habilidades.

Qual é o seu conselho para quem quer migrar para o UX?

A dica que eu dou é que se você puder, faça o Bootcamp Master Interface Design. Você pode estudar sem, mas é um direcionamento ótimo que você recebe.

Além disso, leia muito, toda hora — sobre UX/UI e outros assuntos — faça sempre projetos e tente sempre descrevê-los ao máximo para desenvolver seu portfólio.

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