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Agile: A Filosofia Que Fará Você Muito Mais Eficiente
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Agile: A Filosofia Que Fará Você Muito Mais Eficiente

Agile: A Filosofia Que Fará Você Muito Mais Eficiente

Um grupo de profissionais se reuniu em 2001 para discutir sobre os melhores métodos de desenvolvimento de softwares. Tal consenso deu origem ao Agile Manifesto, o qual se encontra online até hoje.

No Agile Manifesto encontram-se 4 pilares e 12 princípios para que os projetos de desenvolvimento fossem mais produtivos. Priorizando alguns aspectos como: confiança, abertura e comunicação.

Mas como que um Manifesto escrito, em um primeiro momento, para facilitar os processos de desenvolvimento, pode ajudar também o UX Design? Continue conosco e entenda como isso é possível!

Filosofia ou metodologia Agile?!

O documento mais importante sobre a filosofia Agile ainda está na internet. O Agile Manifesto está no ar desde 2001 e nele encontramos os principais pilares e valores que sustentam essa filosofia.

Mas por que filosofia e não metodologia?

Metodologia envolve métodos, procedimentos e regras específicas para atingir um determinado resultado final. E o Agile Manifesto não prevê nenhum método ou procedimento específico.

Por conta disso, é correto dizer que Agile está mais para uma filosofia do que para uma metodologia. O Manifesto indica algumas questões-chave que ajudam na escolha de uma metodologia que mais se alinha ao Agile.

A partir desse entendimento, vamos prosseguir para os pilares e princípios do Agile Manifesto.

Os 4 pilares

O Manifesto descreve 4 pilares:

  1. As interações dos indivíduos são mais importantes do que processos ou ferramentas: devemos priorizar a interação entre as pessoas e questionar qualquer processo ou ferramenta que atrapalhe tais interações. Se é mais fácil sentar ao lado de uma pessoa e facilitar a conversa, por exemplo, por que o deveríamos fazê-lo por e-mail?
  2. Produtos e serviços funcionais são mais importantes do que documentação pesada: não há sentido em perder tempo elaborando uma documentação/especificação de um produto que não funciona direito. É preferível ter um produto excelente e documentar o mínimo necessário, sem informações desnecessárias;
  3. A colaboração com o cliente é mais importante do que a negociação de contrato: para evitar grandes frustrações, o cliente deve colaborar com o desenvolvimento de seu produto. É importante haver reuniões de alinhamento durante o desenvolvimento para que eventuais correções de rota sejam feitos. A co-criação é a palavra-chave desse pilar.
  4. Ser capaz de responder às mudanças é mais importante do que seguir um plano: é normal surgirem dúvidas e situações inesperadas durante um projeto. O quarto pilar do Manifesto coloca a importância de conseguir corrigir seu plano de projeto levando em consideração essas mudanças. Dessa forma, garantir que o produto final estará cumprindo com as expectativas do seu usuário.

Os pilares descritos acima são os alicerces para os 12 princípios descritos no Agile Manifesto, os quais vemos a seguir.

Dica de Leitura: OKR – Defina, Acompanhe e Alcance seus Objetivos

Os 12 princípios

Cada um dos princípios está relacionado com um dos pilares descritos acima.

Princípios do pilar nº 1

  1. Desenvolver os produtos e serviços envolvendo times motivados: deixar claro os objetivos do projeto e confiar no trabalho da equipe;
  2. Conversas face a face: mais interação entre as pessoas evita ruídos na comunicação, evitando erros no projeto;
  3. Melhores soluções emergem de times auto-organizáveis: dar autonomia para os times tomarem as melhores decisões possíveis, e trabalhar com uma equipe multidisciplinar;
  4. Reunir para refletir e corrigir: os times capazes de parar para conversar sobre o andamento do projeto são mais eficazes em efetuar as correções necessárias.

Princípios do pilar nº 2

  1. Realizar entregas relevantes em ciclos curtos: uma maneira ágil de verificar se o desenvolvimento do projeto está cumprindo as expectativas é quebrar o resultado final em pequenas entregas. Para cada uma dessas entregas, o prazo deve ser o menor possível sem afetar a qualidade do produto e a qualidade de trabalho da equipe;
  2. Um produto funcional é a melhor maneira de medir o sucesso do seu time: avaliar a equipe e remunerá-la de acordo com suas capacidades e excelência na entrega de produtos funcionais;
  3. Criar um ambiente onde a entrega de valor seja constante: interação entre todas as partes do projeto — cliente, UX Design, programadores e usuários — deve ser constante. Dessa forma, as melhorias do produto também serão constantes;
  4. Dar atenção constante aos detalhes técnicos e de Design: a preocupação com a qualidade das entregas melhora a qualidade de execução dos times.

Princípios do pilar nº 3

  1. A prioridade do time é satisfazer o cliente com entregas antecipadas e contínuas, com valor percebido: quanto mais cedo entregarmos uma parte do produto para o cliente, mais cedo ele nos dará o feedback;
  2. Todas as pessoas envolvidas no projeto devem trabalhar juntas: a interação entre cliente, UX, programadores e usuários devem ser constantes. Dessa forma, elimina-se os ruídos na comunicação.

Princípios do pilar nº 4

  1. Solicitações de mudança, mesmo que tardias, são sempre bem vindas: não importa o momento da solicitação da mudança. O importante é garantir a satisfação do cliente e re-priorizar as atividades conforme forem necessárias;
  2. Simplicidade é a arte de minimizar o trabalho futuro: planejamento e organização das prioridades. Dessa forma, simplificamos o método de trabalho.

Melhores práticas para aplicar o Agile

Observamos que o Agile Manifesto reúne pilares e princípios. Mas como aplicamos isso na rotina de trabalho?

Confira abaixo algumas práticas que estão alinhadas com a filosofia Agile.

  • Contrato Social: é a descrição das regras de trabalho da sua equipe. O próprio time é quem escreve esse documento. Contempla diversas informações como formas de trabalho, horários, pausas e etc;
  • Reuniões Standup: reuniões curtas e feitas em pé. A ideia é ser rápido e produtivo, sem dar margem para distrações ou interrupções;
  • Cronograma das entregas: possibilitando quebrar o projeto em pequenos ciclos e entregas;
  • Retrospectiva: discussão entre ciclos, abordando dúvidas, acertos, erros e novas ideias para o próximo ciclo de entrega;
  • Showcase: apresentação do projeto para o cliente. Lembrando que a apresentações devem ser feitas durante todo o projeto para garantir as expectativas e reduzir as frustrações;
  • Jornada do usuário: para entender as interações do usuário com o produto e engajar a equipe com sua história.

Listamos aqui apenas algumas práticas para alcançar o estilo Agile. Contudo, existem diversas outras que podem funcionar para a sua equipe e empresa. O importante é sempre ter em mente os pilares e princípios e escolher práticas aderentes a eles.

Dica de Leitura: Jornada do Usuário – Por Que é Tão Importante em UX Design?

Metodologias que trazem agilidade

Conforme explicado acima, Agile não é uma metodologia, mas uma filosofia.

Uma filosofia composta por pilares e princípios; e que ajuda na escolha de um método ágil.

Nesse sentido, existem alguns métodos bem difundidos no mercado e que estão bastante alinhados com o Manifesto Ágil:

  • Kanban
  • Scrum
  • Lean UX

Kanban

A palavra Kanban siginifica, literalmente, “placa” e foi criada pela empresa japonesa Toyota. Tinha o objetivo de demonstrar as etapas da produção para obter melhor controle sobre ela.

Para utilizar essa metodologia basta desenhar 3 colunas — preferencialmente em um quadro — “a fazer”, “fazendo”e “feito”. Descreva, então, todas as atividades “a fazer” em post-its e cole na coluna correspondente. Conforme o projeto for evoluindo mude os post-its de coluna para “fazendo” e, por fim, “feito”.

Kanban é uma metodologia simples, mas que ajuda bastante na visibilidade das atividades. É possível ter uma visão geral do projeto, saber o que precisa ser feito e prever algum tipo de problema no percurso.

Scrum

A metodologia Scrum é muito utilizada em projetos de desenvolvimento de Software. Contudo, é uma metodologia que pode ser aplicada em projetos de qualquer área. Dessa forma, é muito comum encontrar projetos de finanças, administração, RH, que utilizam essa metodologia.

O Scrum é dividido em 3 grandes blocos: papéis e responsabilidades, atividades e documentação.

Papéis e responsabilidades

Nesse bloco são definidas os seguintes responsáveis no projeto:

  • Projetct Owner: responsável pela interação entre o cliente e o time;
  • Scrum Master: responsável por manter a metodologia funcionando. É ele quem vai adaptar as atividades e liderar a equipe;
  • Time Scrum: as pessoas que compõem o time. Não possuem papéis definidos dentro da equipe. Geralmente são profissionais multidisciplinares.

Atividades

A metodologia Scrum prevê algumas atividades fundamentais:

  • Planejamento do Sprint: Sprints são ciclos de trabalho que duram entre 2 e 4 semanas. O planejamento de Sprints enumera as atividades e o tempo estimado para a realização de cada uma delas;
  • Daily Scrum: reuniões diárias e rápidas para fazer o acompanhamento das atividades do projeto. A presença total do time é importante;
  • Retrospectiva: segue o mesmo conceito já abordado no começo desse artigo. São reuniões ao final de cada Sprint para captar feedbacks. É importante colaborar com todo tipo de informação, erros, acertos e melhorias para o próximo sprint.

Documentação

O Agile Manifesto não trata a documentação pesada como prioridade. O Scrum possui, portanto, documentações mais simples e ágeis:

  • Product Backlog: lista de prioridades escrita pelo Product Owner. É uma documentação aberta, ou seja, sempre aceita novas atividades;
  • Sprint Backlog: lista das atividades a serem cumpridas durante um Sprint. Ela é desenvolvida em conjunto pelo Product Owner e pelo Scrum Master;
  • Definição de pronto: todas as tarefas devem ter uma definição de pronto, ou seja, quando elas são consideradas concluídas. Dessa forma, é possível calcular uma estimativa de prazo mais assertiva.

Lean UX

O dia a dia de uma equipe de UX Design envolve diversas documentações como: fluxogramas, wireframes, sitemaps, taxonomia, etc. O desenvolvimento dessas documentações, muitas vezes por simples burocracia, pode ser demorado e atrasar o processo de lançamento de um produto.

Para resolver essa questão, é que existe o Lean UX.

Lean UX é uma metodologia de simplificação de processos de validação e aprovação. Ela preza por documentações simples e por uso de protótipos para facilitar o entendimento do produto/interface o qual será lançado.

A agilidade do Lean UX está na capacidade de conseguir apresentar o produto/interface o mais rapidamente para todo o time, capturar feedbacks, corrigir e testar com o usuário.

Ao invés do time investir tempo montando um fluxograma em um software, por exemplo, pode-se desenhar rapidamente o fluxo em um quadro branco e chamar todo o time para validar esse processo.

Dessa forma, o objetivo do Lean UX é criar experimentos e colocar para o usuário testar o mais rápido possível, e assim poder validar (ou invalidar) as hipóteses que foram criadas, visando evitar desperdício de recursos (tempo, dinheiro, esforços).

Kanban, Scrum e Lean UX são apenas três exemplos de metodologias ágeis. Não se prenda a somente esses exemplos. Procure novas metodologias que se encaixem melhor com os seus objetivos. Afinal, ser ágil é isso.

Dica de Leitura: Lean UX – O Que é e Por Que Usar Em Seus Projetos de UX?

Os benefícios da filosofia Agile

Em uma entrevista realizada pela NN/g (Nielsen Norman Group) foram identificados alguns benefícios básicos da filosofia Agile por entre os entrevistados:

  • Transparência: problemas são encontrados antecipadamente e as melhorias são entregues mais rápido. Antes do Agile, o desenvolvimento era feito sem colaborações e os problemas somente apareciam no final do projeto;
  • Melhor uso do tempo: os times ficam mais concisos e respeitam a agenda das reuniões. Conforme a equipe foi se acostumando e implementando o Agile, se tornaram mais precisos com a questão do timing. Tanto de reuniões como dos prazos de entrega;
  • Melhor comunicação: para a maioria dos times entrevistados, um dos maiores benefícios é a melhoria na comunicação. Uma vez que o Agile promove mais interação e colaboração entre os envolvidos no projeto, a comunicação se torna uma ferramenta essencial.

Apesar dos benefícios serem uma certeza, não se iluda. É preciso paciência e persistência para aplicar a filosofia Agile em seu time e na sua empresa. Os entrevistados admitiram que o começo não foi fácil. Mas depois de um tempo, implementando, melhorando e integrando o time, ninguém quer voltar aos processos de desenvolvimento tradicional.

Contudo, vale lembrar que o Manifesto Agile foi concebido para ajudar, principalmente, as equipes de desenvolvimento de softwares. Em nenhum momento, o UX Design foi incluído nesse Manifesto. Sendo assim, é possível para o UX Designer utilizar o Agile em seus projetos?

Agile em UX Design, é possível?

Entendemos que a filosofia Agile consiste em trazer novos olhares para os processos e métodos que envolvem o gerenciamento de um projeto. Dessa forma, algumas práticas para o Agile envolvem desenvolvimentos em prazos menores.

Product Designers sentem dificuldade em se adaptar à filosofia Agile, pois seus processos — pesquisas, desenvolvimento e testes — podem ser mais demorados, por levarem em consideração o Design Centrado no Usuário.

No entanto, há Product Designers que conseguiram sobrepor essas dificuldades e trabalham com sucesso em um ambiente Agile. Infelizmente, parte dessa conquista está nas mãos das próprias organizações.

Existem alguns fatores dentro das empresas que facilitam o ambiente Agile para UX Design.

  • Cultura Do Design: se existe uma valorização do Design dentro da empresa, com certeza os processos de UX são priorizados e levados em consideração em um ambiente Agile;
  • Liderança: em uma empresa onde os Product Designers assumem papéis de liderança, ou mostram tais habilidades, são empresas mais suscetíveis a inclusão de UX nos processos ágeis;
  • Flexibilidade: os princípios e pilares do Manifesto Agile definem exatamente a flexibilização de processos para garantir agilidade. O UX Design trabalha melhor em uma empresa cujos processos de Agile são mais flexíveis. Afinal, seria irônico construir processos ágeis imutáveis e inflexíveis.
  • Interação da equipe: UX Design deve conseguir trabalhar em equipe com os desenvolvedores. Ambas as partes devem entender os objetivos do projeto bem como os objetivos individuais de cada área. Dar espaço e confiança para que o UX Design trabalhe em conjunto com o time, garante um ambiente favorável e ágil.

Apesar dos fatores acima serem organizacionais, existem algumas dicas que o Product Designer pode utilizar para garantir a melhoria da experiência do usuário em um ambiente Agile. Confira o próximo tópico!

10 dicas para melhorar o UX Design dentro de uma organização Agile

A NN/g compilou as seguintes 10 dicas para conseguir melhorar a experiência do usuário em um ambiente Agile.

1) Invista tempo no planejamento e na construção da Jornada do Usuário

Planejar e criar a Jornada do usuário no começo do projeto fará com que haja mais colaboração dos Stakeholders nesse processo. Dessa forma, toda a equipe estará alinhada com os objetivos antes mesmo de começarem as atividades.

2) Conduza as atividades de UX a frente dos Sprints

Os sprints são os intervalos de tempo entre um ciclo de entrega e o próximo. Geralmente duram em torno de duas semanas. Com esse prazo, torna-se difícil conduzir todas as atividades necessárias de UX – pesquisa, criação de wireframes, testes. Portanto, é importante que essas atividades sejam feitas em um ciclo a frente do ciclo de desenvolvimento. Por exemplo, no sprint 1 é feito todo o trabalho de UX. Dessa forma, cabe no sprint 2 a condução do desenvolvimento em si.

3) Cultive uma cultura colaborativa

Desenvolver uma cultura colaborativa é crucial para o sucesso. O UX Design deve contribuir para melhorar a comunicação e a colaboração dos envolvidos no projeto.

4) Pense em iteração, não em perfeição

A questão não é acertar de primeira, mas errar e consertar o erro rapidamente. A melhoria deve ser contínua, portanto falhe, conserte e repita.

5) Participe de reuniões Standup

As reuniões Standup geralmente trazem feedbacks e status das atividades. Portanto, participar dessas reuniões é essencial para ficar a par dos assuntos e poder direcionar seus esforços para as prioridades corretas.

6) Faça das pesquisas eventos para todo o time

Os testes com usuário são importantes para unir equipes e influenciar decisões. O UX Designer deve integrar a equipe com as atividades de pesquisa. Tomar decisões baseadas em testes é importante para o sucesso do projeto e todo o time deve entender sua importância.

7) Garanta o engajamento dos Stakeholders

Difundir a cultura do UX garante o entendimento por todas as partes da importância do Product Design. Dessa forma, o UX consegue trabalhar melhor e se estabelecer como parte do ambiente.

8) Defina papéis e responsabilidades

Uma vez que o UX não estava presente na filosofia Agile, é importante gerenciar as expectativas definindo os papéis e responsabilidades de cada membro do projeto. Dessa forma, toda a equipe saberá da importância de cada membro no projeto.

9) Gerencie treinamentos

Para garantir que todos entendam seus papéis e o papel do UX dentro do ambiente Agile, se faz importante oferecer treinamentos rápidos de alinhamento. Não há retrabalho ou perda de tempo quando a equipe sabe exatamente seus objetivos e responsabilidades.

10) Modifique seu método até que funcione

Conforme princípios do Manifesto, teste seus métodos e modifique-os para que atendam suas necessidades da melhor forma. Elimine tudo aquilo que não agrega valor e que desperdice tempo.

Dica de Leitura: Dashboard: Como Criar o Design de Dados e Informações?

A filosofia Agile pode ser difícil de ser seguida e depende de diversos fatores. Mas, com certeza, é um pensamento que traz muitos benefícios para os profissionais e para a empresa.

Apesar dessa filosofia ter sido elaborada, em princípio, para desenvolvedores, ela pode ser muito útil para os UX Designers. É necessário bastante esforço e paciência, mas os resultados positivos valem a pena.

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